quinta-feira, 15 de setembro de 2011

"A MENINA QUE FOI ARQUIVADA"



No próximo dia 24, participaremos do circuito de teatro de rua "RE-PRAÇA" com nosso novo espetáculo A MENINA QUE FOI ARQUIVADA.

A partir de uma pesquisa desenvolvida no arquivo Miroel Silveira - USP- que contém mais de seis mil processos de censura ao teatro paulista - nossa peça primeira peça de rua questiona o “NÓS”, os pré fabricados, pré destinados e, transitando por personagens históricos e censurados da dramaturgia brasileira, narra a historia de uma menina, fruto de um aborto mal sucedido, cuja trajetória de vida fica entre a cruz e a bandeira, entre a educação moral cristã e as idéias revolucionárias.

Gostaríamos de agradecer o convite e apoio do grupo Buraco d´Oráculo.

No elenco estamos: Aurea Karpor, Beatriz Barros, Gil Costa, Leandro Caldarelli, Nata Neumann, Rodrigo Costrov e Tiago Cintra.

Os figurinos foram pensados por Victor Poeta. Quem nos acompanha como preparadora corporal é Marys Brambilla e vocal Tati Marazzo. Quem nos clicou foi Deborah Vinha.

Muitos foram os que colaboraram de diversas formas para que conseguíssemos chegar até aqui com essa peça: Núcleo Pavanelli, Pombas Urbanas, CICAS, MTRSP, Rede Brasileira de Teatro de Rua, Biblioteca Monteiro Lobato de Guarulhos (na figura da Erica Cardial), Oficinas Cultural Oswald de Andrade, Helio Tavares, Yulle Theodoro, Mariana Galeno, Aurelio Prates, Jhaíra, Gira de Oliveira, William Costa (e todo Teatro de Torneado), todos que participaram do projeto QUE AMORES SÃO ESSES? no Teatro de Arena Eugênio Kusnet, toda equipe do Arquivo Miroel Silveira, Ferdinando Martins, e tantos outros.


NOSSO MUITO OBRIGADO!
Esperamos vocês no Jardim das Camélias no dia 24!

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Dialogar: uma necessidade

Nesse sábado, dia 9 de Setembro, iniciou-se a programação do 4° Encontro Comunitário de Teatro Jovem de São Paulo, realizado no Centro Cultural Arte em Construção na Cidade Tiradentes, onde o Núcleo Cênico ProjetoBaZar, junto com inúmeros outros grupos coletivos, esteve presente e participou de todas as atividades propostas no cronograma deste fim de semana.




‘Dialogar: uma necessidade’ - Esse é o tema do encontro, que visa à interação, a discussão e a troca entre os grupos jovens da cidade que começou logo cedo com exercícios propostos pelos coletivos para demonstrar, na prática, como é o seu processo de criação, desenvolvimento e trabalho. Foi uma manhã de muita energia onde os integrantes de cada grupo se relacionaram conhecendo uns aos outros. Fechando esse primeiro contato, um almoço pra repor as forças, aumentando os laços criados naquele dia. A tarde foram feitas as preparações para o cortejo que passaria pela Cidade Tiradentes ás 16h, informando com muita alegria, batuque e fantasia o que as pessoas poderiam encontrar nesse evento: desde fóruns, workshops, apresentações musicais e teatrais de São Paulo, com participações também de coletivos de Salvador e até da Colômbia, que se apresentou na praça no mesmo dia, ás 18h da tarde, trazendo a peça ‘ATERRA’, compartilhando o teatro colombiano com o público da periferia da zona leste, encerrando assim o primeiro dia.




O domingo foi reservado para as discussões. Ás 10h iniciou-se a confraternização dos processos artísticos, com intervenções, fotos e vídeos que os próprios grupos organizaram para trocar com os outros presentes. Depois do almoço, ás 15h aconteceu um fórum com o tema ‘O que te incomoda?’, mediado por Daniel Marques da Silva, integrante da trupe Arruacirco, onde em uma roda bem informal discutiu-se os obstáculos que os grupos coletivos enxergam em seus trabalhos e o que se fazer para que estes incômodos tornem-se benéficos para o progresso da criação teatral. Fechando a noite, a Orquestra de Berimbau do Morro do Querosene apresentou-se, com muita capoeira, roda de samba e até blues, colocando grande parte do público para dançar.




Assim, terminou o fim de semana no Instituto Pombas Urbanas, onde até o dia 17 acontecerá o 4° Encontro Comunitário de Teatro Jovem. Toda a programação é livre, gratuita, e deve ser vista, para os jovens dialogarem com o teatro, e o teatro dialogar com as pessoas.


T.C.